Prepare-se para descobrir as últimas atualizações do algoritmo do YouTube e como elas podem impactar positivamente as marcas. O YouTube, como a principal plataforma de compartilhamento de vídeos, tem evoluído constantemente sua abordagem de recomendação de conteúdo ao longo dos anos. 

 

Desde a época em que apenas cliques e visualizações eram considerados, até a mais recente ênfase na satisfação do usuário, o algoritmo do YouTube tem percorrido um longo caminho. 

 

Agora, em 2023, surgem novidades emocionantes que podem impulsionar ainda mais o envolvimento do público. Neste artigo, vamos explorar as mudanças recentes no algoritmo do YouTube e como as marcas podem aproveitá-las para alcançar um novo nível de sucesso na plataforma.

Como funciona o algoritmo do YouTube?

Cliques e visualizações

Nos primeiros anos, o YouTube dependia de visualizações para estabelecer-se como uma plataforma de vídeos de destaque. Como tudo girava em torno do público e das visualizações, o algoritmo inicial do YouTube recomendava vídeos que geravam mais visualizações ou cliques. 

 

Quanto mais pessoas clicavam em um vídeo, mais chances ele tinha de ser exibido para que outras pessoas também clicassem. 

 

Essa abordagem permaneceu até 2011, quando a plataforma percebeu que essa forma de recomendação incentivava práticas conhecidas como sensacionalismo: títulos e miniaturas elaborados de forma cuidadosa para atrair cliques, sem se preocupar com o conteúdo do vídeo ou a experiência do usuário.

Tempo de reprodução

Em 2012, numa tentativa de combater a tendência do sensacionalismo, a plataforma passou a considerar o tempo de reprodução do vídeo e o tempo total gasto na plataforma como métricas relevantes: uma maneira de avaliar não apenas os cliques em um vídeo, mas também a sua relevância para os usuários. 

 

O objetivo era simples: crie vídeos que o seu público queira assistir, e o algoritmo irá reconhecê-lo. No entanto, surgiram problemas, pois a plataforma não levava em conta a duração dos vídeos e não diferenciava o tempo de reprodução do tempo total gasto na plataforma. 

 

Essas questões tornaram-se confusas para os criadores, e a plataforma optou por seguir um caminho diferente com o algoritmo.

Satisfação

Bem, chegou a hora de ouvir o feedback do público. A tentativa de medir o comportamento dos usuários não estava trazendo resultados satisfatórios, então, em 2015, a plataforma decidiu perguntar diretamente aos usuários sobre sua satisfação, coletando informações por meio de pesquisas e enquetes.

 

Assim, ao invés de recomendar vídeos com base no que outras pessoas estão assistindo, o YouTube passou a recomendar vídeos que cada espectador individual teria maior probabilidade de assistir. Os resultados foram bastante positivos! Em 2018, 70% do tempo de reprodução no YouTube foi dedicado à visualização de vídeos recomendados.

Algoritmo YouTube 2023: quais são as novidades

Após realizar experimentos com diferentes estratégias, o YouTube constatou que a maneira mais eficaz de aumentar o tempo de visualização na plataforma é por meio da recomendação de vídeos personalizados para cada usuário.

 

Desde 2015, o YouTube aprimorou os critérios utilizados para recomendar conteúdo, levando em consideração o comportamento individual dos usuários. Em vez de realizar pesquisas após cada vídeo, agora a plataforma mensura automaticamente a satisfação dos usuários.

 

Ao determinar quais vídeos recomendar, o YouTube analisa os gostos anteriores do usuário, seus interesses e canais preferidos, bem como a sequência de vídeos geralmente assistidos em conjunto.

 

Essa abordagem inicial é fundamental para compreender quais vídeos devem ser recomendados em seguida. Além disso, o YouTube continua aperfeiçoando o algoritmo, verificando se as pessoas realmente assistem aos vídeos recomendados e por quanto tempo. 

 

Caso um vídeo não seja assistido, o algoritmo ajusta suas recomendações para ser mais preciso na próxima ocasião.

Como as marcas podem aproveitar o algoritmo do YouTube?

Se você está indeciso sobre incluir vídeos em sua estratégia de marketing, os dados deixam claro que é algo que você deve considerar. De acordo com o relatório da Hubspot, vídeos têm o maior retorno sobre investimento (ROI) entre todos os formatos de mídia, com uma diferença de 25%.

 

Além disso, tendo em mente que o YouTube superou a Netflix como a principal plataforma de streaming nos EUA e possui 2,5 bilhões de usuários, com uma média de 694.000 minutos de vídeo assistidos por minuto, e que a maioria dessas visualizações é impulsionada pelo sistema de recomendação da plataforma, o YouTube se torna um excelente canal para você explorar.

 

No início de 2023, o CEO do YouTube enfatizou o compromisso da plataforma com os criadores, tornando-os uma prioridade para o ano. Além dos bons resultados relacionados aos formatos de vídeo e ao YouTube em si, a plataforma também reconhecerá e valorizará as marcas e criadores que se dedicarem à criação de conteúdo.

 

Na prática, de acordo com a última entrevista com representantes do YouTube, os criadores que priorizam relacionamentos de longo prazo com seu público, em vez de buscar visualizações imediatas, alcançarão excelentes resultados em 2023. 

 

Portanto, ao invés de se concentrarem em obter muitas visualizações em uma única semana, marcas e criadores devem focar em criar uma impressão duradoura. A entrevista também revelou que o YouTube apoiará canais menores, auxiliando-os na identificação de seu público-alvo. 

 

A plataforma estabeleceu uma equipe interna para acompanhar o sucesso dos novos criadores e fornecer insights para impulsionar seus vídeos. Portanto, este é um momento propício para iniciar um canal no YouTube a partir do zero.

 

É importante destacar que o algoritmo do YouTube não se preocupa com o conteúdo específico do vídeo, desde que esteja em conformidade com as diretrizes e políticas da comunidade da plataforma. O que realmente importa é a experiência do usuário, levando em consideração os critérios mencionados anteriormente.

 

Com isso em mente, uma coisa permanece inalterada: criadores e marcas devem continuar produzindo conteúdo relevante para seu público. O algoritmo do YouTube reconhecerá esse esforço, especialmente quando combinado com uma estratégia de longo prazo e um bom conteúdo relevante.

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